A adolescente de 14 anos, que conta ter sido estuprada por detentos da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, em Americano, afirmou em depoimento que: “não foi a primeira vez que fui levada para o presídio”. Segundo a Polícia Civil, a jovem já havia sido forçada anteriormente a entrar nas dependências do complexo penitenciário para ser sexualmente violentada.
Por quase uma hora e meia, a jovem prestou declarações à Polícia Civil sobre como foi aliciada pela mulher identificada como “Ane” e, em alguns pontos, as narrativas apresentadas pela jovem sobre o caso entram em contradição com as veiculadas à imprensa. Por conta disso, a jovem deverá hoje prestar novos esclarecimentos sobre o fato e fornecer subsídios para esclarecer o caso.
O inquérito está sendo apurado sob segredo de justiça. De acordo com o delegado Fabiano Amazonas, da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), “há detalhes que ainda não foram esclarecidos e com base nas informações repassadas pela jovem aos jornais, aparecem pontos contraditórios e informações desencontradas que devem ser melhor esclarecidas”, disse.
Para a autoridade policial, o novo depoimento deve fornecer informações sobre a data da primeira vez que a jovem entrou na Colônia Agrícola, os relacionamentos anteriores que ela teve e como ela realmente conheceu a aliciadora, além de tentar identificar os presos que a violentaram sexualmente e chegou a informar por nome e apelido, quando foi forçada a entrar na Colônia Agrícola.
Por quase uma hora e meia, a jovem prestou declarações à Polícia Civil sobre como foi aliciada pela mulher identificada como “Ane” e, em alguns pontos, as narrativas apresentadas pela jovem sobre o caso entram em contradição com as veiculadas à imprensa. Por conta disso, a jovem deverá hoje prestar novos esclarecimentos sobre o fato e fornecer subsídios para esclarecer o caso.
O inquérito está sendo apurado sob segredo de justiça. De acordo com o delegado Fabiano Amazonas, da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), “há detalhes que ainda não foram esclarecidos e com base nas informações repassadas pela jovem aos jornais, aparecem pontos contraditórios e informações desencontradas que devem ser melhor esclarecidas”, disse.
Para a autoridade policial, o novo depoimento deve fornecer informações sobre a data da primeira vez que a jovem entrou na Colônia Agrícola, os relacionamentos anteriores que ela teve e como ela realmente conheceu a aliciadora, além de tentar identificar os presos que a violentaram sexualmente e chegou a informar por nome e apelido, quando foi forçada a entrar na Colônia Agrícola.
AGRAVANTE
“Através do reconhecimento dela por fotos disponibilizadas pela Susipe, poderemos chegar a identificação dos detentos que participaram do crime. Com isso, aqueles que participaram dos atos de violência contra a jovem responderão por mais esse crime”, ressaltou.
Ainda segundo o delegado, a jovem contou que era forçada, com outras duas meninas, a entrar na área interna do sistema penal, a partir das 19h. “Ao amanhecer, elas saíam do ‘alojamento’ e eram encaminhadas a uma área de igarapé, onde ficavam na companhia de outras quatro mulheres, entre elas ‘Ane’, que aguardavam o anoitecer para retornar com as meninas às salas com os presos, onde eram novamente abusadas”, contou o delegado. No local, segundo o depoimento da jovem, as quatro mulheres não entravam na área penal e nem praticavam sexo com os presos.
Em entrevista exclusiva fornecida ao DOL, a jovem de 14 anos contou que estava no distrito de Outeiro quando conheceu uma mulher que se identificou como “Ane” e a convidou para um “acampamento”.
“Ela me disse que era um local onde as pessoas iriam para brincar, se divertir e tomar banho de igarapé. Eu disse que não tinha dinheiro, mas ela pagou a minha passagem e nós fomos. Chegamos em um local com muito mato e andamos por uma trilha, foi quando ela me mandou ir na frente enquanto telefonava para um homem que ela chamava de ‘Faísca’. No local tinha um igarapé e nessa noite eu tive relações sexuais com esse homem, mas no outro dia fui embora com a Ane e nem desconfiei que ali era um presídio”, contou a jovem.
Após essa primeira ida até a Colônia Agrícola, a adolescente contou que a mulher chamada “Ane” a levou novamente, mas dessa vez ela foi deixada lá sozinha nas mãos dos presos. Foi então que eles explicaram que ali era um presídio e que ela não iria sair de lá enquanto eles não a liberassem.
“Eles (os detentos) começaram a me dar bebida alcoólica misturada com suco, depois eu fui obrigada a usar cocaína e fumar maconha com eles. Fiquei completamente dopada e foi então que eles começaram a tirar a minha roupa. Eram dois, três e até quatro homens ao mesmo tempo, eu pedia para que eles parassem, mas não adiantou nada, não pude fazer nada para impedi-los.” (Diário do Pará)
“Através do reconhecimento dela por fotos disponibilizadas pela Susipe, poderemos chegar a identificação dos detentos que participaram do crime. Com isso, aqueles que participaram dos atos de violência contra a jovem responderão por mais esse crime”, ressaltou.
Ainda segundo o delegado, a jovem contou que era forçada, com outras duas meninas, a entrar na área interna do sistema penal, a partir das 19h. “Ao amanhecer, elas saíam do ‘alojamento’ e eram encaminhadas a uma área de igarapé, onde ficavam na companhia de outras quatro mulheres, entre elas ‘Ane’, que aguardavam o anoitecer para retornar com as meninas às salas com os presos, onde eram novamente abusadas”, contou o delegado. No local, segundo o depoimento da jovem, as quatro mulheres não entravam na área penal e nem praticavam sexo com os presos.
Em entrevista exclusiva fornecida ao DOL, a jovem de 14 anos contou que estava no distrito de Outeiro quando conheceu uma mulher que se identificou como “Ane” e a convidou para um “acampamento”.
“Ela me disse que era um local onde as pessoas iriam para brincar, se divertir e tomar banho de igarapé. Eu disse que não tinha dinheiro, mas ela pagou a minha passagem e nós fomos. Chegamos em um local com muito mato e andamos por uma trilha, foi quando ela me mandou ir na frente enquanto telefonava para um homem que ela chamava de ‘Faísca’. No local tinha um igarapé e nessa noite eu tive relações sexuais com esse homem, mas no outro dia fui embora com a Ane e nem desconfiei que ali era um presídio”, contou a jovem.
Após essa primeira ida até a Colônia Agrícola, a adolescente contou que a mulher chamada “Ane” a levou novamente, mas dessa vez ela foi deixada lá sozinha nas mãos dos presos. Foi então que eles explicaram que ali era um presídio e que ela não iria sair de lá enquanto eles não a liberassem.
“Eles (os detentos) começaram a me dar bebida alcoólica misturada com suco, depois eu fui obrigada a usar cocaína e fumar maconha com eles. Fiquei completamente dopada e foi então que eles começaram a tirar a minha roupa. Eram dois, três e até quatro homens ao mesmo tempo, eu pedia para que eles parassem, mas não adiantou nada, não pude fazer nada para impedi-los.” (Diário do Pará)
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