Acompanharam a visita os historiadores da PMPA, Capitão PM Charlet e Tenente PM Gaudêncio, aos quais foi exposto por Adler Homero a grande possibilidade da construção do 2º BPM ser do período anterior aos anos de 1850, pois a concepção da obra lembra os quartéis-prisão referidos por Michel Foucault, no livro Vigiar e Punir.
Adler Homero mostrou-se entusiasmado com a reforma da edificação e retorno do uso como quartel policial militar, que demonstra a necessidade da parceria com a iniciativa privada para a preservação do patrimônio histórico nacional, assim como frisou da importância de se constituir o Centro de Memória da PMPA seja pela possibilidade de captação de recursos federais, seja pelas possibilidades de diversos usos do espaço sem deixá-lo preso às concepções ortodoxas de museu.
O historiador carioca segue hoje para o Rio de Janeiro, de volta ao trabalho no IPHAN-RJ, levando boas impressões das iniciativas de preservação do patrimônio histórico da Polícia Militar do Pará e fez votos de sucesso no reordenamento do uso cultural do prédio.
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