O Brasil encerrou hoje o 2º turno das eleições presidenciais que deu vitória a Dilma Roussef (PT), com 56% dos votos válidos, contra 44% dos mesmos para o candidato José Serra (PSDB), dando à Dilma a prerrogativa de primeira presidente do Brasil, embora ela tenha discursado como "presidenta".
O 2º turno das eleições para Governador também se deu nos Estados de Alagoas, Piaui, Paraíba, Goiás, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e no Distrito Federal.
O Distrito Federal elegeu Agnelo Queiroz (PT), com 66% dos votos válidos; Goiás elegeu Marconi Perillo (PSDB) com 52% dos votos; em Rondônia foi eleito, pelo PMDB, o candidato Confúcio Moura com 58% dos votos; em Roraima, com 50,41% dos votos, o governador José de Anchieta, do PSDB foi reeleito; no Amapá, Camilo Capiberibe, obteve 53% dos votos, elegendo-se Governador pelo PSB; na Paraíba, Ricardo Coutinho, com 53% dos votos elegeu-se Governador; no Pará, foi eleito, pelo PSDB, o candidato Simão Jatene, com 56% dos votos válidos; no Piauí, pelo PSB, com 59% dos votos válidos o governo ficou com Wilson Martins; e por fim, em Alagos foi eleito governador Teotônio Vilela, do PSDB, com 53% dos votos.
Analisando o processo eleitoral no Estado do Pará, evidenciamos uma vitória espetacular da logística, da organização, da interação entre os órgãos e do pensamento estratégico, contando pontos para a democracia.
A dimensão territorial do Estado, aliado ainda à cobertura digital pela internet ainda incipiente, além de outros fatores colocam o Pará em sérias dificuldades para a operacionalização e interligação que esse tipo de operação necessita, mas todas os óbices foram vencidos e em menos de 06 horas tivemos uma das eleições mais calmas de nossa história e com a totalização dos votos e transporte das urnas fluindo normalmente sem o registro de incidentes que depusessem contra o processo eleitoral.
A democracia saiu vitoriosa, sem dúvida, no processo do 2º turno das eleições do Pará, contribuindo para isso os esforços das polícias Militar, Civil, das tropas do Exército brasileiro, dos Juízes e Promotores eleitorais que se empenharam em promover a Segurança Pública dos eleitores, no exercício do voto.
A Polícia Militar, nesse particular, envolveu praticamente todo o seu efetivo, permitindo contudo, que boa parte da tropa exercesse o direito de voto, quando distribuiu as prontidões em dois turnos de serviço.
Foram 14.561 seções eleitorais e um eleitorado de 4.763.592 eleitores, espalhados por 1.253.164,49 km², perfazendo algo em torno de 16% do território nacional, dados que por si só exigiriam todo cuidado no emprego das tropas e um planejamento minuncioso.
Felizmente, uma nova geração de policiais militares planejadores desponta e soube muito bem assessorar o comando para essa finalidade, tanto assim que o dia inteiro os contatos foram mantidos pela Ascom, SubComando, SEI-EME com os efetivos da Capital e do Interior, montando-se, em tempo real, um quadro das ocorrências de todo o Estado.
Finalizada esta etapa, agora é aguardar a efetivação das propostas do novo Governador e torcer para que as boas idéias sejam mantidas e ampliadas, tendo em vista o crescimento da corporação e do Estado como um todo.
Para dados detalhados das eleições acesse:
Ao caro companheiro Cap.ChArlet, sabemos que as eleições apesar de célere foram amplamente debatidas no campo das idéias ( cientifica e o senso comum) perpassando pelas mentiras e suposições que envolviam os projetos de Governo dos candidatos ( Pará ), isto levou a um número altíssimo de abstenções, brancos e nulos(essas pessoas são as que perceberam o engodo),chegando até a ferir as estatísticas apresentada pelo TRE, se não fosse o pensamento dos votos válidos( mera ilusão para quem pensa que isto expõe a realidade do processo), isto reflete bem a sua inquietação referente a tudo de bom que foi feito, em especial na policia militar( respeitando a vontade da maioria) e que possa continuar. O nosso povo está cético com os políticos ( não com a política)devido aas ausências como: ética, moral, valores e em complemento a falta de desmando, acordos unilaterais e o autoritarismo de muitos, espero que a participação “democrática” continue a existir e que nova polícia ( Digo, Desmilitarizada ou unificada, é o início)possa reparar erros internos como desigualdades, diferenças e privilégios a determinada "casta" para que desta forma possa homogênea o sistema de segurança pública junto a seus agentes e, externamente o nosso povo possa realmente participar da construção de um memorial que servirá de legado para futuras gerações, mas isso só será possível quando o povo não votar mais em oligarquias partidárias ( espero que entenda).
ResponderExcluirObrigado, e Deus nos ajude!!
Luiz Carlos, 2010.