Documentação do arquivo do 2º BPM foi colocada a salvo

Encaixotamento dos documentos

documento acometido por cupim

chegada do caminhão com documentos

transporte dos documentos

Hoje, concluiu-se a etapa de transferência da documentação do 2º BPM para o Comando Geral da PMPA. Foram 03 dias de intenso trabalho para o encaixotamento da documentação e posterior transporte. Parte da documetação que não pode ser transpotada apresentava visíveis sinais de destruição pelo ataque de insetos xilófagos como cupins, brocas e traças.

As atividades de encaixotamento foram acompanhadas pelo Capitão PM Charlet (historiador, especialista em patrimônio histórico e mestre em planejamento), além de dois funcionários do Arquivo Público do Pará, Etel (restauradora) e Leonardo Tori (historiador e especialista em patrimônio histórico), os quais puderam perceber as condições anteriores de acomodação dos documentos e sugeriram a criação na PMPA de um Grupo de Trabalho (GT) para o debate e proposição de alternativas para o tratamento da documentação e, também, para a realização de medidas preventivas acerca de outras massas documentais em risco.

acomodação dos documentos

A esse respeito ficaram acertadas duas reuniões envolvendo os historiadores da PMPA e os técnicos do Arquivo Público para o estudo preliminar de um acordo de cooperação técnica com o fim de restaurar a documentação e para a captação de recursos através da união das duas instituições.

O transporte e acomodação da documentação terminou às 18h00, contabilizando-se 246 caixas de documentos, perfazendo em torno de 2,5 toneladas de documentos, que ficaram depositados no interior do Centro de Suprimento e Manutenção (C.S.M.), no depósito do Almoxarifado.

A outra parte da documentação removida para o C.S.M. ainda em 2009 terá o mesmo tratamento: encaixotamento e acomodação no mesmo espaço para, posteriormente, receber o tratamento adequado de higienização e catalogação.

acomodação final dos documentos

A Polícia Militar do Pará, com seus quase 200 anos, começa a demonstrar seguramente o interesse pela preservação do seu patrimônio histórico com tais medidas, contidas no Plano Estratégico da instituição que pretende ao longo dos próximos oito anos resgatar uma dívida histórica com a memória policial militar e com a sociedade paraense.


Para o Comandante Geral, Coronel PM Mário Solano "respeitar os documentos e os vestígios do passado é respeitar o memória, a história e a própria sociedade paraense que terá, em breve, como conhecer melhor a sua polícia e os serviços que ela tem prestado nesses quase 200 anos".